Deputado Baiano Filho tenta explicar voto favorável ao projeto de lei que alterou limite de Barra do Garças; Miguelão reclama falta de Audiência Pública para o debate
A 12ª sessão da câmara realizada na noite de segunda-feira (8/5) contou com a presença dos deputados estaduais Baiano Filho (PSDB) e Daltinho (SD). No uso da palavra, ambos fizeram uma prestação de contas dos trabalhos realizados por Barra do Garças.
O deputado Baiano Filho falou sobre a lei 10500/2017 de autoria do Executivo Estadual que “Dispõe sobre a Consolidação das Divisas Intermunicipais dos Municípios de Alto Araguaia, Alto Garças, Alto Taquari, Araguaiana, Araguainha, Barra do Garças, Campinápolis, Campo Verde, Chapada dos Guimarães, Dom Aquino, Gaúcha do Norte, General Carneiro, Guiratinga, Itiquira, Jaciara, Juscimeira, Nobres, Nova Brasilândia, Nova Xavantina, Novo São Joaquim, Paranatinga, Pedra Preta, Planalto da Serra, Poconé, Pontal do Araguaia, Ponte Branca, Poxoréu, Primavera do Leste, Ribeirãozinho, Rondonópolis, Rosário Oeste, Santo Antônio do Leste, São José do Povo, São Pedro da Cipa, Tesouro e Torixoréu, e dá outras providências”.
O deputado explicou que o projeto de lei foi votado em dois turnos, o primeiro com 21 votos favoráveis e o segundo por unanimidade dos 24 deputados, com exceção do presidente da Casa. “Votei favorável sim, peço desculpas por não ter me atentado corretamente ao projeto que prejudicou Barra do Garças. Na minha opinião faltou gestão do Executivo e do Legislativo Municipal”, disse o deputado na tribuna da câmara.
O presidente da câmara, vereador Miguelão (PSB), disse que a câmara e a prefeitura estão atentas à tudo que acontece em Barra do Garças e que a lei não foi debatida em audiência pública com os munícipes. “Não tivemos nenhuma Audiência Pública em Barra do Garças, tivemos diversas outras audiências que debateram outros temas, mas esse não. Simplesmente essa divisão foi feita sem transparência. Espero que nas próximas eleições o povo de Barra do Garças eleja um deputado estadual da nossa cidade, temos votos para que isso aconteça, precisamos nos unir para não perdermos direitos”, dispara o presidente.
Atualmente a lei que altera a divisão territorial está suspensa por liminar concedida pelo Tribunal de Justiça.