Cirurgias possibilitam volta às atividades de rotina

por Josiane Dalmagro | Gcom-MT — publicado 07/08/2017 14h30, última modificação 07/08/2017 14h30
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A 8ª edição da Caravana da Transformação está em seu quarto dia, na cidade de Barra do Garças, e as cirurgias de catarata já começam a mudar a vida das pessoas que voltam a enxergar.

A gaúcha e moradora de Água Boa, Lorena Genovai, passou por cirurgia na manhã desta sexta-feira (04.08) e saiu do centro cirúrgico rindo de orelha a orelha.

Ela conta que já estava em um grau avançado da perda de visão e já não conseguia fazer boa parte de suas atividades. “Eu só via vultos, era ruim demais, agora tudo clareou, olha tudo isso aqui. Eu passava a mão no olho sentindo como algo que estava incomodando, mas não resolvia e agora acabou esse sofrimento”, disse a dona de casa de 66 anos.

Ela se diz extremamente agradecida pela chance de voltar a ver. “Esse bem que vocês estão fazendo para o povo não tem preço”.

Assim como Lorena, a moradora de Vilhena, Luzia Maria Dias Oliveira, já estava com visão bastante comprometida e possuía apenas 10% da capacidade total de enxergar.

“Era péssimo, eu não conseguia ler, não conseguia costurar e nem escolher o feijão. Só saia de casa com muito cuidado ou acompanhada, por isso já estava desanimada da vida” diz ela, explicando que quer muito voltar a ler e costurar, pois ela própria confecciona as roupas que usa.

Apesar de Mato Grosso não regular outros estados, os procedimentos cirúrgicos são feitos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Sendo assim, tendo a vaga, não há qualquer impedimento de que pessoas de outros Estados façam cirurgias pelo projeto do Governo de Mato Grosso.

A moradora de Barra do Garças, Maria Lurdes dos Santos, estava na fila da cirurgia e se disse bastante ansiosa. Ela contou que tem catarata há cerca de três anos, mas só agora teve a chance de resolver o problema, já que nem ela e nem a família podiam custear uma cirurgia particular.

“Tem horas que eu não enxergo nem as letras do celular. Eu vou ler e embaraça tudo daí fico tão triste, pois eu gosto muito de ter independência, sair, dançar, ver gente e agora vou poder voltar a fazer tudo que eu gosto”, afirma sorridente a senhora de 80 anos de idade.